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Mamíferos

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Pertencem a classe Mammalia. São seres vertebrados com as mais diversas características, hábitos de vida e que vivem em praticamente todos os ambientes. Formam o grupo mais conhecido e evoluído dos cordados. Muitos mamíferos vivem em sociedade, sendo os seus cuidados com a prole os mais desenvolvidos do reino animal e atingem o seu clímax com a espécie humana.

 

     Os mamíferos apresentam duas características que os distinguem dos outros grupos de animais. Essas são:

· Presença de pelos. Todos os mamíferos apresentam pelos em seu corpo, sendo essa uma característica importante, junto à camada de gordura abaixo da pele, para o aquecimento do organismo do animal. Entretanto, os pelos não apresentam apenas essa função, estando relacionados também com a camuflagem e a percepção de sensações. A quantidade de pelos varia de acordo com a espécie.

· Presença de glândulas mamárias, ou seja, de glândulas produtoras de leite, motivo de os mamíferos receberem essa denominação. Todas as fêmeas de todas as espécies de mamíferos possuem a capacidade de produzir leite e amamentar seus filhotes. Um fato curioso é que, apesar de possuírem glândulas mamárias, nem todos mamíferos possuem mamilos, sendo observada a ejeção de leite pela pele em algumas espécies.

     Os dentes desses animais são diferenciados e cada um é responsável por uma determinada função. Os dentes, rodeados por gengivas carnudas, são geralmente de 3 tipos (incisivos para morder, cortar  ou raspar, caninos para agarrar e rasgar, pré-molares e molares para esmagar e triturar o alimento). A forma e o tamanho de cada tipo de dente varia de acordo com a dieta.

 

     Possuem diafragma, uma membrana responsável por auxiliar na liberação e circulação de ar nos pulmões e que separa o tórax do abdomen. O sistema digestório dos mamíferos é formado por um longo tubo que vai da boca ao ânus. Vários órgãos e glândulas produzem sucos digestivos que vão "quebrando" as substâncias nutritivas dos alimentos (proteínas, gorduras, açucares) até que fiquem em "pedaços" tão pequenos que o intestino consiga absorvê-los. Os restos - que não são digeridos ou aproveitados - são eliminados pelo ânus sob a forma de fezes.

     Alguns herbívoros como o boi, a cabra, o carneiro e a girafa são mamíferos ruminantes. Assim como os demais mamíferos, não conseguem digerir a celulose, tipo de açúcar presente nas plantas. Porém, no estômago dos ruminantes há microorganismos (bactérias e protozoários) que fazem a digestão da celulose. Os mamíferos apresentam uma variedade de modos de alimentação. A presença dos dentes contribui para que possam explorar diversos tipos de alimentos. Conforme o tipo de alimentação os mamíferos são classificados em:

Carnívoros: Possuem dentes caninos bem desenvolvidos e sua dieta se baseia no consumo de proteína e lipídios. Exemplos: raposa, cães, onças e leões.

 

 

Herbívoros: Possuem dentes caninos rudimentares ou ausentes e os molares bem desenvolvidos. Alimentam-se de vegetais e apresentam adaptações para a digestão de celulose. Exemplos: hipopótamo, girafa, boi, canguru e zebra.

 

Onívoros: Apresentam a dieta mais diversificada, alimentando-se de fontes animais e vegetais. Exemplos: urso, primatas e porcos.

 

     Respiração pulmonar, ou seja, todos os mamíferos apresentam pulmões. Essa característica é observada até mesmo em mamíferos aquáticos, como a baleia, que precisa ir até a superfície para conseguir oxigênio. Nos mamíferos aquáticos, observa-se uma capacidade relativamente grande de armazenar oxigênio.

     Assim como o coração das aves, o coração dos mamíferos apresenta quatro cavidades. A circulação dos mamíferos é fechada, dupla e completa, sem que haja mistura de sangue venoso com arterial. A eficiência na circulação do sangue favorece a homeotermia corporal. 

     Tal como as aves, os mamíferos são endotérmicos ou homeotérmicos, o que lhes permite permanecer ativos mesmo a temperaturas muito elevadas ou muito baixas. Este fato justifica a sua larga distribuição em todos os tipos de habitats, mais vasta que qualquer outro animal (exceto as aves).

     Têm o sistema nervoso mais completo do planeta, sendo o dos humanos o mais desenvolvido.

     O sistema nervoso funciona com os sentidos para transmitir informações para o cérebro. Esse processo leva menos de um centésimo de segundo.

     O cérebro dos mamíferos é proporcionalmente maior que o dos outros animais, possibilitando inteligència e habilidade maior.

     A reprodução dos mamíferos ocorre de maneira interna. São seres dioicos (sexos separados) e possuem desenvolvimento direto. O período de gestação varia de espécie para espécie, um dos maiores conhecidos sendo o do elefante asiático (22 meses).

     Os mamíferos podem ser classificados de duas formas: ambiente em que vive e forma de desenvolvimento. O ambiente em que os animais vivem pode separá-los em mamíferos terrestres ou aquáticos. Já seus padrões reprodutivos podem separá-los em monotremados (ovíparos), marsupiais (vivíparos com masúpio) e placentários (vivíparos). Alguns exemplos dessa classificação são, respectivamente, os ornitorrincos, os cangurus e os seres humanos.

Ainda com dúvida? Não se desespere.

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Bibliografia:

www.todamateria.com.br/mamiferos/

www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos3/mamiferos.php

- brasilescola.uol.com.br/biologia/mamiferos.htm

Disgestão Humana

A digestão humana, ocorrida através do sistema digestório, se refere ao processo de transformação do alimento para uma melhor absorção de seus nutrientes. O sistema digestório ou aparelho digestivo é formado por seis órgãos principais que compõem o tubo digestório (que pode ser dividido em alto, médio e baixo): boca, faringe, esôfago (alto), estômago, intestino delgado (médio) e intestino grosso (baixo). Mas há também um grupo chamado órgãos anexos: Glândulas salivares, dentes, língua, pâncreas, fígado e vesícula biliar.

A boca é a porta de entrada para o sistema digestivo. Sua abertura se chama fenda bucal, o céu da boca é chamado de véu palatino e no fundo se encontra a úvula palatina.

Os dentes, dispostos fixos nos arcos dentais, são responsáveis pela mastigação, eles reduzem os alimentos em pequenos pedaços, iniciando a digestão mecânica.

A língua, órgão musculoso encontrado no assoalho da boca, contribui para a mistura dos alimentos com a saliva, o mantém junto aos dentes, o empurra para a faringe e limpa os dentes. Além disso, ele também é o órgão responsável pela fala e pela degustação.

Na boca, também se encontram as glândulas salivares (sublinguais, parótidas e submandibulares) que, ao estimuladas, liberam saliva, mistura de enzimas - como amilase salivar ou ptialina - sais e outras substâncias, que digere algumas moléculas do alimento, iniciando a digestão química.

Terminada essa etapa, o alimento, agora já transformado em bolo alimentar, é empurrado pela língua até a faringe, que fecha a epiglote para impedir a entrada para o sistema respiratório. A faringe é um tubo muscular membranoso que serve de comunicação entre a boca e o esôfago. Participa de ambos os sistemas digestório e respiratório. Quando o alimento chega à faringe, os músculos de sua parede se contraem e empurram o alimento para o esôfago.

O esôfago é um órgão em forma de tubo, com paredes flexíveis, que, através de contrações involuntárias (movimentos peristálticos), empurra o bolo alimentar ao longo do tubo digestório, promovendo sua mistura. Esse órgão funciona como a comunicação entre a faringe e o estômago, cuja entrada é regulada por um esfíncter (músculo em forma de anel) chamado cárdia, que se abre para permitir a passagem do alimento para o estômago.

No estômago os movimentos peristálticos misturam o bolo alimentar ao suco gástrico, produzido pelas glândulas da mucosa gástrica. Esse suco contém ácido clorídrico, que mantém as condições do estômago (ambiente ácido) favoráveis para a ação das enzimas digestivas. A principal é a pepsina (enzima que quebra proteínas em pedaços menores). Seu epitélio é revestido por um muco espesso (a mucina), que protege o revestimento do estômago contra a acidez e não permite que haja agressão. A mistura do suco gástrico com o alimento forma uma pasta ácida, o quimo (quimificação), cuja passagem para o intestino é controlada por uma válvula denominada piloro.

No intestino delgado, ocorre a maior parte da digestão dos nutrientes, bem como a sua absorção, ou seja, a assimilação das substâncias nutritivas.

No duodeno são lançadas as secreções do fígado e do pâncreas, que, junto com o suco entérico ou intestinal, atuam sobre o quimo (bolo alimentar, que tem aparência de uma massa branca após passar pela digestão gástrica).

 

•   A bile: é a secreção do fígado, armazenada na vesícula biliar, que é lançada no duodeno através do ducto biliar comum. A bile não contém enzimas digestivas e sim os sais biliares (contém água e bicarbonato de sódio, principalmente) que separam as gorduras em partículas microscópicas, facilitando a ação das enzimas pancreáticas sobre os lipídios.

•   O suco pancreático: é produzido pelo pâncreas. A tripsina é uma das enzimas produzidas no pâncreas, que age sobre as proteínas. Ela só se torna ativa quando chega no duodeno e se junta ao suco entérico, transformando-se em quimotripsina.

•   O suco intestinal ou entérico: é produzido pela mucosa intestinal. Possui enzimas que completam a digestão dos lipídios, das proteínas e dos carboidratos.

No término do processo realizado no duodeno, o conjunto das substâncias forma um líquido viscoso de cor branca, denominado quilo, que segue para o jejuno-íleo.

O quilo, produto da digestão, é composto pelos nutrientes transformados em moléculas muito pequenas, mais as vitaminas e sais minerais. As substâncias que formam o quilo podem ser absorvidas pelo organismo, isto é, atravessam as células do intestino, por meio das vilosidades do intestino delgado.

Quando o material encontra-se neste estado, o nosso organismo absorve os produtos e nutrientes úteis para o corpo através das vilosidades e microvilosidades da parede intestinal, que são pregas que aumentam a área de superfície absorvente.

Funcionalmente o processo digestório se dá predominantemente no duodeno e nas primeiras porções do jejuno, enquanto as porções mais inferiores e o íleo são responsáveis pela absorção dos nutrientes e algumas vitaminas vitais.

A parede do intestino é altamente vascularizada, dessa forma, uma vez que os nutrientes são absorvidos pelas vilosidades, os vasos sanguíneos os transportam para o fígado através da veia porta e para a corrente sanguínea, a fim de alcançar todas as células do nosso corpo. Dá-se o nome de assimilação a este processo de utilização das substâncias absorvidas para constituir e fornecer energia ao organismo.

O intestino grosso é responsável pela absorção de água e sais minerais e tem cerca de 1 a 1,5 metros. Em seu início há uma pequena alça, chamada apêndice, um órgão vestigial. No intestino grosso há a ação de bactérias decompositoras que se alimentam de restos que não absorvemos, formando o bolo fecal.

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